Esta é a história
do Filipe, um rapazinho alegre que vive a vida no bem bom, um rapazinho que não
se preocupa com nada até um certo dia…
Foi dia 13
de Agosto Filipe saiu de casa para ir á piscina municipais com amigos, eles
combinaram levar bolachas para passar a tarde na piscina. Chegaram á piscina
por volta das 11h, meteram se na fila e começaram a brincar e a falar alto,
eram um grupo feliz, entraram e foram para debaixo de uma árvore para colocar
as toalhas e a comida, foram para a água e passaram lá grande parte do seu
tempo. Por volta das 19h, quase hora do fecho, Filipe ia-se embora quando viu
uma menina a precisar de ajuda, os amigos dele começaram logo a mandar uns
piropos mas Filipe não ligou e foi lá, levantou-a, pegou na mala dela e
apresentou-se. Ela corada não falou, baixou a cabeça como sinal de agradecimento.
Filipe foi leva-la a casa com a mala dela ás costas, chegaram a porta de casa
dela eu tirou lhe a mala das costas e abalou, chegou a porta e acenou, Filipe
tentou falar com ela mas ela não respondia, Filipe queria vê-la mais vezes mas
ela não deixava que isso acontecesse.
Filipe
virou as costas e abalou pois ela já tinha entrado em casa, chegou ao
cruzamento e uma vizinha da rapariga disse “ela chama-se Sara”, Filipe
agradeceu e segui o seu caminho.
Passou uns
dias, Filipe tinha ficado estes dias em casa deitado na cama a olhar para o
teto e depois os dias a mãe dele perguntava-lhe o que ele estava a pensar
quando parava a olhar para o teto, ele sorria e dizia sempre o mesmo “ nada mãe,
na vida” a mãe achava estranho mas nem ligava, ela sabia que havia rapariga
metida no meio disso, passado uns minutos a mãe pediu a Filipe para ir despejar
o lixo e ele lá foi, colocou o saco no balde do lixo e abalou, quando estava a
ir embora parou e respirou fundo, estava um vento agradável, olhou para trás e
lá ao fundo viu a sara, ele foi ter com
ela mas ela começou a andar para ir-se embora, ele gritou o nome dela para ela
parar e ela parou, ele chegou e falou com ela mas ela não lhe dizia nada, ela
so baixava a cabeça e ele quase que chorava por tentar e não conseguir com que
ela falasse…
Filipe
respirou fundo, disse “ok” e virou as costas mas ela segurou-lhe a mão e levou-o
a sentar-se num banquinho, sentaram-se e ela pegou no telemóvel e começou a
escrever, Filipe não gostou muito de ela tar a mandar sms enquanto estava com
ele mas não disse nada, limitou-se a esperar, Sara parou de escrever a mensagem
e mostrou a ele e lá dizia “ Olá Filipe, o meu nome é sara e eu sou muda, perdi
a voz aos 3 anos de idade, desculpa, andava-te a evitar porque tinha medo que
quando dissesse isto tu irias-te afastar e nunca me terias ajudado”. Filipe leu
a mensagem, levantou-se e afastou-se, á medida que ele se afastava mais
lágrimas apareciam na cara dela, Flipe mete as mãos na cabeça e chora mas de
costas voltadas para Sara para ela ver. Filipe olha para ela de novo, pega na
mão dela e diz “vem” e lá foram os dois a um sitio especial de Filipe.
Filipe
levou-a á praia, sentaram-se na areia e ele diz “ tas a ver? O oceano também não
fala mas eu consigo o sentir, consigo sentir as coisas boas e as más que ele
tem, consigo o entender e não é por isso que eu vou fugir dele, é isso que me
faz o compreender, ás vezes tenho que sentar me sozinho aqui a olhar para o
oceano para perceber o que estou a fazer de errado, é assim a vida e é assim
que eu te quero” e foram estas palavras que mudaram a vida de Filipe e Sara.
Tiago Borges
Sem comentários:
Enviar um comentário